Currículo, Avaliação e Estratégias de Ensino e Aprendizagem Efetivas Mobilizam as Discussões no Módulo Básico CDDE-FMRP

Nos dias 03 e 10/04/2019, o Módulo Básico de Educação para Profissionais da Saúde, promovido pelo CDDE-FMRP, deu continuidade às formações para docentes, preceptores e demais profissionais ligados ao ensino da Graduação. Sem pouparem energia para fazer perguntas ou relatarem suas experiências, os participantes, mediados por facilitadores, discutiram sobre:

Concepções e desenhos curriculares: O currículo, como trajeto a ser percorrido ou “as marcas que são importantes de serem deixadas”, deve ser mais centrado no estudante ou no professor? Deve ser baseado nos problemas e contextos da comunidade ou centrado no hospital? Deve possibilitar que o estudante vivencie disciplinas estanques ou tenha experiências integradas? Deve oferecer momentos sistemáticos de avaliação ou isso deve acontecer de maneira oportunística ao longo da formação? Essas e outras questões permearam a sessão, na qual interessantes opiniões foram demostradas pelos grupos.

Relação com a avaliação: A avaliação, por sua vez, precisa espelhar aquilo que foi proposto ao longo do percurso educativo para que ela seja coerente com os objetivos e metas esperados pelas disciplinas/cursos/instituição. As avalições têm sido pensadas para contribuir com a formação integral do estudante FMRP? De que modo elas podem ajudar a ter uma melhor medida sobre os conhecimentos cognitivos, procedimentais e atitudinais?

Estratégias efetivas de Ensino & Aprendizagem: Como o professor e/ou preceptor pode incrementar mais a sua “caixa de ferramentas” (toolbox) de estratégias de ensino para oferecer momentos de aprendizagem mais assertivos entre os estudantes?

São inúmeras as possibilidades de melhoria das práticas docentes, a partir do conhecimento, reflexão e contextualização das táticas que ele pode se dispor a experimentar no dia a dia (aulas teóricas com “breaks” para reflexão, trabalhos em pequenos grupos, reconhecimento de peers como uma potência para o enriquecer o jeito como se lida com o conhecimento, o estudo dirigido, a simulação, os contextos clínicos, etc.). Sem aderir a modismos, é possível investir na intencionalidade pedagógica e incorporar ferramentas que valorizem a interação entre os estudantes, permitindo-lhes mais autonomia, assim como implicando-os mais em seus processos de aprendizagem.

 

Ao longo do curso, os participantes têm tido oportunidade de refletir individualmente, em duplas e em seus grupos de trabalho do dia os diferentes temas educacionais. Mas, principalmente, podem compartilhar coletivamente as ideais que os têm mobilizado, assim como as ações e experiências que desenvolvem em suas práticas.

 

 

O CDDE agradece a participação de todos e todas!

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